Na cruz Jesus clamou: "Pai, perdoa-lhes!".
O divino Mestre não permitiu que a falta de perdão se alojasse em seu íntimo. Ele iria para o Pai, e esperaria por aqueles que, de modo igual a Ele, perdoassem incondicionalmente. Impossível? É possível sim!
Sabemos que o perdão é uma atitude muito difícil de colocar em prática. "O perdão alivia a bagagem, tira o fardo das costas, é uma atitude terapêutica para a alma. Quando perdoamos, estamos dizendo para nós mesmos, para as pessoas a nossa volta, para o mundo, que Deus ainda é a justiça de nossas vidas. E que Deus é maior do que a nossa dor, inimigos, algozes, e do que a ferida de nossa alma".
Quando não há perdão, qualquer motivo é razão para separação. Qualquer pequenina coisa se agiganta. As lentes com as quais se olha são as da hipermetropia: as coisas crescem. É o perdão que põe nos olhos das pessoas a dimensão certa. É o perdão que consegue fazer de nós um pouco míopes na relação familiar: ver menos, enxergar menos! É o amor que encobre, sem tapear, multidões de defeitos e pecados.
Na maioria das vezes perdoamos, mas não esquecemos. Mas, isto não é perdão!
Falar de perdão é falar de Deus, é falar da graça, é falar da capacidade de oferecer aos outros uma memória apagada, sem registros, sem mágoas e sem as tatuagens do ressentimento. Perdoar é deixar o outro nascer de novo em nossa história, sem as memórias que fizeram dele uma desagradável lembrança.
Quando perdoamos a alguém que nos ofendeu, prejudicou, somos nós a pessoa beneficiada, pois, quando exercemos o perdão, este é o remédio que cura a nossa vida! Esta é a afirmação mais real que pode existir!
Livro: Ou Você Perdoa ou Adoece
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